O amor, a vida e outros descompassos ou Porque de perto ninguém é normal.
Porque de perto ninguém é normal
Todos nós temos nossas loucuras
Nossas manias e esquisitices
Mas só cada um é que sabe
Dos seus pequenos infernos de cada dia
E das surpresas da vida
Existe sim
Prenúncios de uma alegria vindoura
São estes lenitivos para os convalescentes
Mas deixa-me sonhar
Com o amor, com a vida e outros (des)compassos
Porque de perto ninguém é de ferro
No amor e na vida
Há a rotina
O cansaço
Há ansiedade e a expectativa
Há silêncios entre pais e filhos
Descompassos entre amigos
Nossas culpas e arrependimentos
Até uma carta de saudade.
Mas vamos viver o amor e outros (des)compassos
Porque de perto
Ninguém é de ferro
Porque de perto
Ninguém é normal.
(Por Natália Araújo)